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terça-feira, julho 17, 2007

Mário Nogueira- Antena 1

Levam certo tempo a chegar aos media os comentários de Mário Nogueira, já que não quero crer que a demora seja da responsabilidade da Fenprof. Hoje, a antena 1, finalmente, fez saber a opinião de Nogueira.
Responsabilização dos responsáveis no caso reformas negadas- punição dos mesmos, esclareceu.
Ilegalidades do concurso a professor titular. Fica a denúncia. Mais, duvido que aconteça.

terça-feira, maio 08, 2007

Antena 1: Maria de Belém e os lugares comuns

Exactamente, é Lisboa, não é uma câmarazinha de fornos de alfobres, é a capital. Retirar a confiança política em situação de fortíssimos indícios de irregularidade grave (pelo menos) é a obrigação ética de qualquer líder partidário decente. Acha que bastará um qualquer levantar a suspeição? Acha que o ministério público anda agora a mando do PS, para abater presidentes de Câmara do PSD? Afinal em que ficamos. Ser presidente de câmara da capital implica que se seja especial, não se pode ser apenas um bom técnico e pensar-se que se é chico esperto a gerir manobras e descalabros financeiros. Não achará que por crime ou por inépcia o Carmona não tinha mais condições de continuar à frente daquele município? É giro tudo isto. Mas é assim mesmo como diz, o país ficava sem governo local, mas o país não pode deixar-se governar por associações de bandidos só para evitar que não seja governado por ninguém. Acha mesmo que não há pessoas honestas? Ou acha que as pessoas honestas não têm as contas em dia e qualquer um pode chegar e dizer aqui d'el rei que estão a roubar na câmara...
O pior é que estão mesmo. POR TODO O LADO. O que acho que se poderia fazer deixei no post sobre Lisboa .

quinta-feira, abril 12, 2007

Antena 1: isso agora não interessa nada

O pobinho aproveita para se desforrar dos verdadeiros diplomados que sempre invejou e diz que " deixem trabalhar o homem" e que "não tem importância nenhuma ele ter ou não ter sido favorecido, toca a andar e não humilhem o homem".
O olhar do senhor José Sócrates parece estar muito bem treinado para o polígrafo, resultou mesmo, as meninas convenceram-se com o olhar do primeiro ministro...
Coisinhas secundárias diz ela, a apaixonada pelo olhar do Sr Engenheiro pela Universidade Independente José Sócrates de Sousa.
Pois eu não gosto daquele sorriso falso que precisamente não é acompanhado pela limpidez do olhar, que é semelhante ao de Portas aliás. A única coisa que tenho em comum com o primeiro ministro é a idade mais coisa menos coisa.
Pois eu sei de processos de equivalências, no meu caso, do ISCTE para o ISEG, foi bem mais complicado conseguir equivalências ao 4º ano do curso de Economia que tinha quase completo, tive ainda que fazer duas cadeiras do 3º ano para conseguir a equivalência, não ao 4º mas ao 3º (que diabo, tratava-se do ISCTE , mas compreendi, que remédio não tinha eu, e o 4º ano no ISCTE foi igual a zero ...), pelo que tive que fazer todas as cadeiras dos dois últimos anos da licenciatura e sei bem como é difícil concluir uma licenciatura quando se interrompe o curso e se procura posteriormente concluí-lo em situação de trabalhador estudante. Custa muito, custa bem mais do que me pareceu ter custado ao nosso primeiro. Mas, claro, a minha licenciatura é do ISEG,Universidade Técnica de Lisboa, 1986, nunca pensei ter agora esta sensação, do valor que tem de facto e finalmente, a casa que passa o diploma (a data não é irrelevante também, não tenho uma licenciatura PREC e se não tivesse interrompido, teria terminado em 1977). Quando concluí o curso já a trabalhar, a média baixou de 14 para 13 e tenho andado toda a vida a pagar por isso, mesmo apesar de ter agora mais um grau, o de mestrado, também em Economia pela Universidade de Coimbra. Digo tudo isto porque ele insultou todos bloggers como se não fossem cidadãos de bem, como treinadores de bancada e especialistas de nada. Pois senhor engenheiro não é bem assim ... claro que se referia aos seus perseguidores dos "grandes" blogs, e eu até admito que sou "mirim" como diz Pacheco Pereira, mas enfim , sei umas coisinhas aprendidas nos mesmos bancos onde estudou Aníbal Cavaco Silva...
Tudo isto é bom para exorcisar fantasmas e frustrações... e é bom não ter aqueles esqueletos no armário embora sua excelência o pobinho ache que "isso agora não interessa nada".

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Antena1: provas globais

É interessante ver como agora todos falam de rigor, mesmo aqueles que conduziram o sistema educativo ao facilitismo extremo. São os mesmos senhores que estão e sempre estiveram no ministério da Educação. Conseguem fazer piruetas argumentativas para provarem que sem provas globais e sem exames o ensino é mais rigoroso. Mantêm os exames a Português e Matemática porque não têm coragem de acabar também com esses, uma vez que sabem que os mesmos foram bem recebidos por muitos sectores da educação, quando Justino os introduziu. São aqueles senhores e senhoras os que têm mantido o sistema educativo tal como ele está, há 30 anos, sem rigor senão nos papelinhos cheios de cruzinhas e espacinhos que os profs têm que preencher. Para esses senhores , os papelinhos para os docentes preencherem é que são o "rigor". Com o objectivo de obterem na secretaria o que tornaram impossível conseguir na sala de aula, para "aumentarem" o "sucesso escolar" tornaram quase impossível reter alunos. Para os docentes, passá-los é o melhor que têm a fazer, se não quiserem que uma montanha de papéis e de reuniões inúteis se abatam sobre o seu horário já sobrecarregado de muitos papéis e de muitas reuniões inúteis. O professor tornou-se um escrevinhador de papelada, sobretudo no ensino básico. Alguns pais já vão à escola pedir para que retenham o seu filho mal preparado, mas nem sempre conseguem....
Mas tudo isto é conhecido e contestado por muitos há muitos anos, os resultados estão aí, a mostrar quem teria razão...
O ensino obrigatório determina que não é facultativo ir à escola , não significa que é dado a todos o diploma do ensino básico de forma administrativa. Retidos ou não, os alunos na escolaridade obrigatória devem estar na escola, não são delas expulsos quando são retidos. Eles abandonam porque o sistema não dá alternativas, com o ensino profissional e profissionalizante. O apoio, nos últimos anos, das equipas ministeriais à criação de cursos alternativos é dos poucos sinais positivos. Claro que nesse tipo de ensino as verbas vêm em grande parte da Europa....
Provas globais para selecção para o ciclo seguinte são necessárias, a meu ver, e de preferência nacionais. Mas não da forma como têm sido feitas, com peso insignificante, como se fossem mais um teste. Talvez seja de bom senso neste ano realizar só as provas de Português e Matemática num país de incerteza, do mais ou menos também quanto a exames e regimes de avaliação: durante o ano lectivo ninguém sabe como vai ser no final, vai-se vendo, vão-se esperando decisões de cima, vão se tomando decisões quando os de cima mandam que sejam os de baixo a decidir!
Não deveria ser permitido a ninguém inscrever-se num curso do 10º ano regular, na área de humanidades, se chumbado a Português ou na área de Ciências, se chumbado a Matemática. O problema no ensino em Portugal é, entre outros, o da falta de sentido da realidade. Os jovens só muito tarde tomam conhecimento da importância da formação exigente. São entretanto mantidos num "engano de alma", na protecção da escola e das notas fáceis. Stress escolar? Há também, por estranho que pareça . São as pontas extremas que determinam o que se passa na escola. Os filhos de pais com elevada escolarização mantêm os níveis de exigência, não porque estejam muito interessados em ver obstáculos na sua vida escolar (embora saibam que há mínimos necessários, apesar de tudo) mas sobretudo porque os jovens com certo nível de linguagem, habituados muito cedo ao raciocínio lógico-dedutivo, têm depois extrema facilidade em atingir os mínimos. O stress deriva de alguma exigência em casa a respeito das notas. Passando o dia na escola é natural que alguns alunos sintam que lhes falta o tempo para estudarem a extrema diversidade de matérias que lhes passa pelo dia... daí talvez, o stress. Não é a escola nem o sistema de ensino que determinam os padrões. São esses alunos e o apoio que recebem em casa que ainda mantêm a escola com algum rigor. Os profs há muito que têm vindo a depor armas...É que, se nem esses alunos privilegiados conseguissem atingir os objectivos, a escola recuaria ainda mais na exigência. Mas tem vindo a recuar ano após ano... não tanto como alguns gostariam quando vêem os seus filhos, com tudo em casa, mesmo assim "chumbarem". O ambiente entre alunos resulta do que a/s escola/s faz/em aos comportamentos transgressores. Quanto a isso é o que se sabe ou se julga saber pelo que transparece aqui e ali. Qualquer estudo externo ao sistema sobre disciplina ou segurança é atacadíssimo pelos ilustres representantes da pedagogia do facilitismo, como se viu quando a DECO publicou o seu inquérito sobre insegurança na escola. Muito interessante será ler o estudo da unicef "Child poverty in perspective: an overview of child well being in rich countries". Embora seja estranho que a Unicef agora se dedique ao estudo do bem estar nos países ricos, não deixa de ser esclarecedor dar uma olhada ao relatório. Mas ninguém terá tempo para isso: nem para ler, ponto por ponto, o ECD quanto mais estes estudos..É verdade, nem para isso nem para resistir à humilhação: a cabeça na areia, a cabeça baixa, a obediência canil são, de facto, a resposta de muitos....

Nota: sem querer ofender a espécie canina que tem acima de tudo uma qualidade: a lealdade, mesmo quando ataca, fá-lo de frente e olha nos olhos ...

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Só há dois psicólogos em Portugal?

Porque será que só temos que ouvir as opiniões do Sampaio e do Sá ? Não há mais ninguém? Os media não conhecem mais ninguém?
O Sá é de facto demais! Hoje na antena 1, a propósito dos jovens sicilianos, disse algo muito parecido com isto: coitadinhos dos meninos adolescentes , coitadinhos estão doentes e é natural que coitadinhos se queiram exibir. Claro, pois, o Sá no seu melhor. Um desses jovens tem 18 anos mas, coitadinho, teve possivelmente infância difícil. O exibicionismo é natural nos jovens,diz ele. Pois, claro, é natural que tendo um telemóvel à mão (dos que fazem filmes, coitadinhos, só têm um desses) a ideia surja de enviar aos amiguinhos o filme épico produzido. Os amiguinhos , coitadinhos (que também, coitadinhos, têm desses telemóveis de última geração) é natural também que achem graça(será que estão doentes também?) é tudo muito natural.
Como é possível esta pessoa ter ganhado tal projecção? Modismo? A esquerda pateta, responsabilizando sempre tudo e todos e nunca o indivíduo?
Entretanto, o pobre coitadinho do país tem de aturar os comentários deste coitadinho, o que estará, de certo, a ter repercussões na conta bancária menos coitadinha do dito coitadinho. Para finalizar, devo dizer,pedindo desculpa se me enganar, que não acredito que ele acredite em tudo o que diz.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Antena 1: só homens

Quem telefona nestas coisas de comentar entrevistas são sobretudo os machos. Algumas mulheres seria bom que não telefonassem entre a meia de leite e o almocinho do maridinho para destilarem um pouco mais o ódiozinho e a invejazinha daquilo que, no imaginário delas, são as abébias dos professores, revelando em directo como imaginam também que são as mentes tortuosas dos docentes e o cerne das suas preocupações e acções. Que entrevistas estão a ser comentadas? Da ministra sobre a greve dos alunos?
Não, as entrevistas que estão a ser discutidas são as de Santana e Cavaco. Não importa, no imaginário dessas pessoas é cristalinamente claro que os profs estão por trás da greve dos alunos e arranjam ainda tempo para conspirarem com o objectivo de conseguir que Cavaco e Sócrates deixem de ser amigos.
Concordo com a ouvinte : acho até que os professores também têm culpa de haver pessoas que telefonam a dizer aquelas coisas. São também eles os culpados da existência de um fenómeno chamado Santana.

sexta-feira, julho 14, 2006

Férias judiciais

Antena aberta: masoquismo puro de facto, já sabia da dificuldade lógico-dedutiva de um povo a quem têm dado, década após década, um ensino que não insiste no estímulo dessa competência (já sabíamos, as notinhas da matemática e do Português lá estão, ano após ano, confirmando os resultados disso...)
Dois comentários apenas:
1) o governo adora estimular a estupidez para ganhar apoios fáceis.
2) férias judiciais não são férias dos juízes, que têm só um mês de férias como todos os cidadãos, são períodos em que não se recebem encomendas novas: como muitas empresas fazem, encerrando em Agosto... pois há encomendas a mais também nas empresas!

quarta-feira, março 01, 2006

Ouvindo a antena aberta:depois das escolas, as maternidades

Pelos vistos não são precisas em certos lugares do país, é até perigoso mantê-las abertas... Nas escolinhas com pouquinhos alunos, disseram-nos, o insucesso é maior, nas maternidades ninguém ainda falou na maior mortalidade, felizmente, a razão será a falta de pessoal técnico. Mas afinal como é? Faltam recursos ou faltam grávidas?
Tudo no melhor interesse dos cidadãos claro.. e alguns dos apoiantes do governo da coragem acham que isto de parir e morrer está a sair caro ao contribuinte, vão fazer tudo isso em casa, como era dantes...
Pois, Badajós à vista. Alguém sabe qual a localidade espanhola em frente de Bragança com maternidade? De facto, a federação ibérica faz-nos falta, isto aqui está a ficar esquisito. Será que um governo federal teria mais inteligência na gestão disto tudo? Ou será que a lei de Gresham se verifica também lá? Não parece, assim à vista desarmada...