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quarta-feira, agosto 29, 2007

Nós do Porto e o aeroporto

Realmente magnífica a obra realizada em termos de acessos à capital do Norte. No entanto, é melhor ser-se do Porto para os utilizar, ou ser-se fortíssimo conhecedor de geografia de Portugal e do norte e do Porto em particular se se não tiver GPS no carro e se se tiver cometido o erro grave de não ter consultado o mapa previamente, planeando a aventura radical de encontrar o aeroporto do Porto, passe a cacafonia.
Já tendo alcançado o Porto e tendo sido percorridos muitos kms, sentimos que estamos já a ultrapassar a cidade para o Norte, começamos então a ter a sensação de que a indicação para o aeroporto já deveria ter aparecido, e os nervos começam a agitar-se. Mais adiante, já não se pode adiar a questão- temos que escolher- aparecem-nos três enormes tabuletas a azul- A3 e outras As ( muitas) todas para o norte (para Viana ou Braga) era uma das tabuletas, a outra indicava Ponte Arrábida (entre outros destinos que não o ansiado aeroporto) e uma terceira dizia Maia ou qualquer sítio assim mais local, já nem me lembro e em 6 segundos a decisão tem que ser tomada -é uma espécie de rally paper portanto e para quem adivinhar onde fica Pedras Rubras o prémio é chegar mais ou menos a tempo de apanhar um avião ou de não fazer esperar muito quem chega e por nós aguarda na aerogare. A escolha foi feita com base na memória: Ponte Arrábida. Já que a opção pelas autoestradas nada garantia ter saída para o aeroporto, destino ridículo aliás para quem está tão bem no cantinho-sair não faz sentido e chegar também é estúpido, já que cada qual estava tão bem no sítio onde estava antes... e se insistem em se deslocarem de avião que apanhem táxis, assim devem pensar os decisores de tabuletas que em nada promovem o acesso por automóvel do cidadão comum e ignaro (ou seja do sul) à aerogare do Norte. A seguir à opção tomada, respiramos de alívio, mais à frente então aparecem as tabuletas "aeroporto" a premiar a nossa decisão e então tudo corre bem , somos dirigidos convenientemente pelo labirinto de acessos de alta velocidade ao nosso destino.
Mais tarde quando finalmente conseguimos recolher os nossos visitantes chegados ao tal aeroporto também conhecido por Sá Carneiro e quisemos regressar foi muitíssimo mais interessante . Para os senhores projectistas do norte, o destino aeroporto tem pouca importância mas sempre vai aparecendo desde que a decisão tomada muito anteriormente à primeira indicação do mesmo tenha sido a correcta. Agora querer alcançar o ridículo destino Lisboa, isso já é pedir demais. "Ainda agora chegou e já quer voltar à capital? -pensam as tabuletas- então vamos ver se é bom em geografia...". Indicações de autoestradas, muitas, todas para o Norte, até Galiza lá aparece, mas nada parecido com Lisboa, Sul ou A1 é indicado durante quilómetros a fio em que temos que decidir por exclusão de partes: Maia, escolhi eu, achando que era a única direcção para sul. De resto, passada a Maia, Porto escolhe-se sempre e há uma tabuleta então magnífica em termos de mensagem implícita e explícita: diz ela" Porto (Lisboa)"- respiramos de alívio, a cidade Lisboa finalmente mencionada embora entre parêntesis e em letra mais pequena e por baixo do Porto, como deve ser, aliás. Entretanto, o Porto afasta-se de nós ....Porto 9 km, Porto 13, susto, Porto 11, bem tudo bem, pensamos, deve ser a cintura externa do Porto. Após vários kms e opções pelo Porto, aparece-nos finalmente e como grande prémio a tão desejada A1- Lisboa, imagine-se a sensação de vitória, o corpo a pedir descanso do herói, já que tudo isto acontece a velocidades nada relaxantes e a adrenalina está no máximo ou perto. Claro que só podemos cantar vitória muito à frente, passada a portagem da A1: aí chegados já nada há a perturbar o andamento, pelo menos quanto a decisões a tomar. Há, claro, o sofrimento ainda das obras na A1 mas isso é já coisa nenhuma depois da nossa demanda anterior...

sexta-feira, julho 20, 2007

Análise de Fernando Rosas

Agora mais claro, Fernando Rosas não falou em "deriva liberal", o que disse foi contundente: o PS estaria, na sua opinião, a fazer a política da direita, com isso ocupando o espaço político do PSD, o que explicaria a derrota deste partido em Lisboa. Eu diria mais: o PS também ocupa grande parte do espaço político do CDS, o que também explicará parcialmente a derrota em Lisboa deste partido, pois é estranho que o PSD diminua sem que cresça o CDS. À esquerda há sérios problemas na ocupação do lugar deixado vago pelo PS.

segunda-feira, julho 16, 2007

The raven




"O corvo" de Edgar Allan Poe (tradução Fernando Pessoa)


"(...)

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demónio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".

"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".

E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha dor de um demónio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais,
E a minh'alma dessa sombra, que no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais! "

sábado, julho 14, 2007

Bom 14 de Julho!


Tomada da Bastilha

Em dia de reflexão, por coincidência, no 14 de Julho, não deixa de ser tema interessante para meditação: a revolução francesa.

sexta-feira, julho 13, 2007

Promessas

Tudo o que o grande mestre prometa sobre compromissos do governo com Lisboa, terá que ser extensivo a qualquer candidato que venha a ganhar. Ele que diga coisas, vá dizendo.

quinta-feira, julho 12, 2007

Costa Primeiro ministro?

Quem ganhar em Lisboa perfila-se para primeiro, todos sabem. E conseguem imaginar o chefe máximo dos sumos sacerdotes do grande arquitecto (nunca se confirmou na maçonaria quem é este grande arquitecto, o pentagrama aí está a confirmar a ambiguidade), o chefe das polícias à frente do país?

Esconjuro:
Satã é apenas a parte de nós capaz de mesquinhez: vade retro, vós que, depois de terdes andado em lides de defesa da justiça, passais, a páginas tantas da vossa vida a colocar esse vosso conhecimento ao serviço da reprodução da injustiça, engordais e ganhais papadas características de quem está a gozar os trinta dinheiros, na boa.

Vade retro, forças das trevas!

Forças da luz: Inspirai os cidadãos de Lisboa!

quarta-feira, julho 11, 2007

Não sei nem quero saber

Tudo me cheira aqui nesta história do Júdice e Portas e judiciária e mais o raio que os parta que até o Delgado voltou aos comentários, tudo isto me cheira mal, tudo isto me cheira à grande LOJA.
Seria bom agora que Roseta falasse de segurança nas ruas, uns cheirinhos de crítica aos radicalismos dos étnicos e estaria no papo! Seja inteligente Sra arquitecta, a grande loja é forte demais, veja o caso Sarkozy, seja um pouco mazinha, minta um pouco também!!!!

sexta-feira, maio 25, 2007

Saudades de Lisboa

Lamento não poder ter o prazer de gozar a sensação de poder contribuir para isolar os corvos e votar Roseta...

Enfim Lisboa foi e é a minha cidade. Mas nada feito. Voto por aqui e não lá.

Pena.

quarta-feira, maio 16, 2007

MAI: e vai-se embora na fase "bravo"?

É, pois claro, é sempre na fase bravo que eles gostam de ir para outros poleiros. Antes que venha a fase "alfa" ou "delta" ou o que quer que os maiorais do parque infantil venham chamar à fase de fogos propriamente ditos e se veja a inépcia, a falta de resultados de estratégias caras e a completa ignorância sobre um sector muito específico: o das florestas.
BRAVO!

terça-feira, maio 15, 2007

quinta-feira, maio 10, 2007

Lisboa: boas cartadas de antecipação

Roseta e Nogueira Pinto: bem, muitíssimo bem! "Qualificação das candidaturas", como disse muito bem a última.
A ver vamos, qual a reacção dos corvos...
Ainda haverá esperança?

sábado, maio 05, 2007

LISBOA, empresas municipais e a "paisagem"

Há por lá diamantes de facto, é só vê-los, os corvos, a chegar. Eu queria rir à gargalhada como o Trocas-te no contra informação mas não consigo, não acho gracinha nenhuma, e empresas municipais há-as por todo o lado. Claro que Lisboa é a grande cloaca dos euros à fartazana mas por todo o lado é o mesmo, gente a enriquecer à custa da corrupção, do dinheiro dos contribuintes e do tráfego de influências, todos na boa, ou são todos anjinhos? É só Lisboa, Felgueiras, Oeiras e os outros conhecidos? Na paisagem restante só há gente de bem nas câmaras e empresas adjacentes?
A autonomia que todos prezam, a autonomia com dinheirinho dos contribuintes, é essa a mãe de todos os males. A promiscuidade entre câmaras e interesses imobiliários é filha dessa autonomia entendida como auto-gestão, rebaldaria. NÃO PODE CONTINUAR ASSIM, as pessoas são pessoas, não mudarão tão cedo, são corruptas ou corruptíveis, salvo excepções demasiado poucas. OS SISTEMAS é que se têm que mudar.
O tribunal de contas tem que ter um protagonismo muitíssimo maior e tem que se garantir que qualquer irregularidade é imediatamente detectada, e corrigida e o tribunal não tem essa capacidade, tem que ter outra instituição como braço forte. O ministério público investiga, não demite ninguém. Os responsáveis devem ser obrigatória e preventivamente demitidos e, após prova de dolo em tribunal, penalizados nas suas contas pessoais.
Como se faz? Sem dotação ao tribunal de contas, dificilmente; sem se garantir que o tribunal de contas é independente dos partidos, também muito dificilmente, sem uma instituição que execute compulsivamente as determinações do Tribunal, muitíssimo dificilmente.



Disclaimer ( não tenho tempo para responder nos tribunais sumários do regime do regime facho- socialista. Tenho medo pois)
Tudo isto que acima escrevi, claro, me quer parecer no meu mundo ficcionado, não quer dizer que se refira a Portugal. Nem mesmo se confirma que o dono do IP se reveja neste conteúdo. Estamos no domínio da literatura, único lugar onde podemos ainda ter liberdade de expressão de opinião quanto a figuras públicas no poder.

sexta-feira, maio 04, 2007

Antena aberta: o povo (do PSD ) está... com o Carmona

E é assim, muitos cidadãos colocam-se do lado dos arguidos e dos que intrujam, o que é necessário é fazer a pose de vítima... será porque algures no tempo esses cidadãos já se venderam uma ou duas vezes por muito menos?
E telefonam a dizer mal do cônsul Marques Mendes. Eu acho que fez muitíssimo bem.
Resta a saber se não acontecerá como com os outros trapaceiros que continuam na boa; apresentaram-se ao povo e o povo apoiou-os e elegeu-os como apoia em certos sítios a morte do touro na praça e todos acatam as decisões e tradições do povo, e como a trapaça já é logotipo nacional, os trapaceiros riem-se a bom rir e continuam pondo e dispondo nas quintas municipais ou regionais onde mandam como se fossem as suas roças. Não é para admirar que tudo vá continuar assim, neste cantinho onde os tíbios, os eunucos, os chicos espertos, os alvares da contemplação de si próprios e os da contemplação da bola são, infelizmente, a maioria...
E claro ninguém acha bem a denúncia, mas dá jeito sempre a alguns vilões que alguém o faça quando o fartar vilanagem já não dá para dividir por todos os candidatos ao festim.
Meus senhores, um pouco mais de pudor!
Os que se não venderam, e denunciaram a marosca, que denunciaram a nojice, a porcaria, a chafurdice dos porcos na pocilga são heróis, são pessoas com ética. Felizmente ainda as há.

Necessário é que a esperteza chica(ou o chico espertismo) seja renomeada(o)- a esperteza chica é a imbecilidade alvar do porco obeso que mistura a merda com a comida e se deita na malga rebolando-se e pensando: assim os outros afastam-se e fica muito mais para mim...que esperto que eu sou, só quem tem unhas é que toca guitarra...

Nojo deste país onde mandam os chicos porcos alvares ( e algumas chicas porcas alvares também, infelizmente) com a mania que são espertos/as! Náusea imensa!!!


Disclaimer ( não tenho tempo para responder nos tribunais sumários do regime do regime facho- socialista. Tenho medo pois)
Tudo isto que acima escrevi, claro, me quer parecer no meu mundo ficcionado, não quer dizer que se refira a Portugal. Nem mesmo se confirma que o dono do IP se reveja neste conteúdo. Estamos no domínio da literatura, único lugar onde podemos ainda ter liberdade de expressão de opinião quanto a figuras públicas no poder.