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domingo, janeiro 27, 2008

Notícias da Porcalândia

Nada de novo pela Porcalândia, alguns protagonistas recentes embora não muito novos fazem afirmações bombásticas que mais não são que uma compilação de casos de imprensa, onde foram falados nomes específicos omitidos agora pelo denunciante. Os casos mais recentes, não suficientemente ou mesmo ainda não mungidos pela imprensa vão talvez dar que falar, como o do edifício de Coincilga de 14 milhões de manhã e 20 à tarde....sobretudo porque o responsável não é do partido dos porcúnculos do poder. Não foi relembrado o freeporc...Vai haver investigação, não se percebe a quem se ao mensageiro ou à mensagem... E os olhares que estavam postos no caso Banco Comercial Porcalandês são desviados todos para outro lado... De resto pouco mais há a dizer, as aspersões de mandrágora continuam regulares, a última grande sessão de aspersão foi feita a propósito da localização do novo aeroporto internacional da Porcalândia no programa dedicado às ditas chamado pós e trongas. Para mostrarem que os salários principescos que os contribuintes desembolsam para manter os desbotados da nação se destinam a pagar representantes da mesma com a missão de controlar o governo (assim está pensado o sistema político na constituição da Porcalândia) alguns deles deixaram passar uns comentários sobre a arrogância dos ministros na relação com os desbotados do partido do governo, isto depois de terem já votado o grosso das "reformas" mais impopulares da Porcalância. Não há registo de nenhuma auto-demissão ou destituição de posto.

domingo, novembro 18, 2007

quinta-feira, julho 12, 2007

Eles vivem mas temem também

É vê-los passeando-se, evitando as pessoas que já os toparam, mudando de direcção nos corredores e nas ruas. Eles é que temem.
A lembrar vivamente o filme de Carpenter "Eles vivem". Filme interessantíssimo enquanto metáfora, de final aberto, acho eu.
Tenho esperança no indivíduo e apenas nele mas ele sozinho pode pouco. É esse o grande problema a resolver.
Venham mais cinco. Cinco, dez, quinze,... 1005... e depois? A dada altura têm que se organizar: e o aparelho consegue engolir, transformar e transfigurar até à desfiguração da alma este e mais o outro e toda a gente....

sexta-feira, maio 25, 2007

Perfil: Mestre Eng. Mário Lino Soares Correia, o gracejador das obras e o Professor Doutor Eng. Nunes Correia, o curador do AMBIENTE

Do perfil de Mário Lino no Portal do Governo:
"Concluiu a parte escolar e foi aprovado no exame para obtenção do grau de Doutoramento em Hidrologia e Recursos Hídricos pela Universidade do Estado do Colorado (USA), em 1972"

O que quererá isto dizer? Que foi admitido na pré-selecção dos que queriam um dia vir a ter o grau de doutoramento na universidade do Colorado, mas nunca o obteve ? Hão-de concordar que é dúbio, muito dúbio. O colega deste senhor, colega de governo, do Colorado, de ISTécnico e de LNEC e sobretudo do cluster ÁGUA (não sei se também das lides sindicais, da Caminho e do Avante, mas cheira-me que não e não consta no portal) o Professor Doutor Francisco Carlos da Graça Nunes Correia, que tem a pasta do ambiente, tem o grau da mesma casa, no Colorado e tem mais.
Mas não estão em causa os curricula, apenas registar coincidências interessantes. E constatar que é pena que nenhum dos curricula (o do professor melhor que o do outro, claro está, apesar do registo na Ordem dos Eng.) é pena, dizia eu, que nenhum tenha produzido grande coisa no governo. O país e o ambiente, o território definido como de reserva ambiental, mesmo o território de domínio absoluto e reservado do Estado, leitos de rios, linhas de água, arribas e costas, tudo a saque, ao sabor dos interesses inconfessos da especulação OTÁRIA, ao sabor do mando e desmando dos caciques do poder local, que passam licenças com o beneplácito do Ministério do ambiente, para destruir matas nacionais históricas, linha costeira de defesa, reservas ambientais, recursos hídricos e tudo o mais que puderem- a mãe, o pai, o avô e a avó, e de caminho, os avós egrégios também, o futuro da prole dos próprios e sobretudo da prole dos outros, enfim, tudo o que lhes estiver à mão e soe ao vil metal.
Não acreditam? Venham ver o que vem acontecendo à linha costeira do centro, por exemplo, a sul de S. Pedro de Muel, venham ver o que tem vindo a acontecer à mata NACIONAL de D.Dinis, à beira da estrada mais ocidental que a atravessa, paralela ao mar (partindo de S.Pedro, direcção Nazaré). Câmaras envolvidas? Marinha Grande e Alcobaça pelo menos, depois haverá outras a sul e a norte que o fenómeno é, infelizmente, contínuo e generalizado. Ministério envolvido? O do ambiente, neste caso , noutros também o das Obras.
Na verdade, a "paisagem" é esta, a Sul e a Norte do Tejo... Quanto à água, não duvido que ambos sejam profundos conhecedores da mesma, sobretudo na arte de "a meter"....
Eng. Lino, vá de passeio
(por exemplo para a Holanda) aprender qualquer coisinha que bem precisa quanto a localizações aeroportuárias e não diga mais disparates. Para isso tínhamos um especialista: o ministro da Economia. Cada macaco no seu galho.


Disclaimer ( não tenho tempo para responder nos tribunais sumários do regime do regime facho- socialista. Tenho medo pois)
Tudo isto que acima escrevi, claro, me quer parecer no meu mundo ficcionado, não quer dizer que se refira a Portugal. Linos há muitos Correias ainda mais. O que está nos links foi o governo que escreveu. Nem mesmo se confirma que o dono do IP se reveja neste conteúdo. Estamos no domínio da literatura, único lugar onde podemos ainda ter liberdade de expressão de opinião quanto a figuras públicas no poder.

sábado, maio 05, 2007

"Acabar os estudos" e adistribuição de tachos

Mais um "não dito" que os sindicatos não dizem nem dirão quando têm os sectores todos juntos-básico, secundário e superior- como a Fenprof.
Esta ideia do governo de fazer voltar à escola 1,5 milhão de Portugueses é boa, MAS A DIVISÃO POR CRITÉRIO IDADES PARA DISTRIBUIR OS TACHOS entre o ensino superior e as escolas secundárias, será correcta? O que foi anunciado foi que os cidadãos com com mais de 23 vão para as universidades, os com menos para o secundário. Porquê? Falta competência nas escolas secundárias? Falta espaço? Estamos só a falar dos cursos que implicam oficinas onde, de facto, o politécnico está bem melhor equipado que as secundárias depois da liquidação do ensino industrial pelas mãos do PCP e PS? Então tá bem, pague-se a preço de ouro uma formação que podia ser mais barata. E nos outros cursos, nos de contabilidade e comerciais, de informática... ou gerais como vai ser? Perguntaram às escolas secundárias? Há muitas escolas secundárias com cursos nocturnos. Escolas onde há professores todos os anos contratados com meio horário e sem saber o que lhes acontece no ano a seguir e que abraçariam a ideia com entusiasmo. As escolas secundárias têm e contratam todos os anos professores que têm o estágio pedagógico, estágio que a maioria dos profs da universidade e do politécnico NÃO TÊM. Onde foi isto negociado? Que prometeram os sindicatos aos despedidos do superior? E quem lhes garante que o trabalhinho vai para os despedidos e não para novos contratados amigalhaços do presidente e dos seus acólitos , sabendo-se da rebaldaria que vai no ensino superior politécnico? É que nas secundárias ainda é por concurso nacional, até ver. E é delas que vai sair o grosso dos excedentários do quadro - profissionais perante os quais o Estado tem OBRIGAÇÕES.
Quanto aos milhões que vêm para a formação profissional nem é bom falar, aí estão empresas em geral e empresas de formação em particular, babando-se todas...

quarta-feira, abril 18, 2007

O cantinho no seu normal

Cá estamos no normal do cantinho, tudo agarradinho à telenovela da Independente, e apenas para se rir um pouco, a indignação é sentimento que pode sair caro, mesmo inacessível já aos eunucos, na terra do mais ou menos, de brandos costumes, habituados a achar tudo perdoável a começar por nós, claro, e isto tudo é afinal pecadilho do primeiro ministro, e o resto é a anedota. Habituados a pactuar com os truques baratos deste e daquele? Habituados à pouca vergonha do futebol? Habituados à fuga aos impostos, por saber que só não foge quem não pode? Habituados a termos já vendido ou tentado vender a mãe algures no tempo?
Tudo pequenino, tudo bastante rasca, chamando rasca à geração que ainda se não instalou... Rasca é a geração de cobardes instalados, lambedores de botas, encantadores de serpentes a quem retiraram o veneno à partida, gentalha que por todo o lado singra, grupelhos medíocres que se apoiam mutuamente a esmagar quem possa denunciar os seus crimes ou simplesmente fazer-lhes sombra. Canalhada pequenina, cérebrozinhos encolhidos, mesquinhos em tudo o que fazem, incapazes de pensar a nível macro, incapazes da cooperação com o outro, o diferente , o melhor, incapazes de reconhecer ao outro mérito, vendo no outro a ameaça, o obstáculo a afastar no caminho da gamela...
É este o cantinho, pequenino, mesquinho, vendido até ao âmago, cada vez mais parecido com uma suinicultura auto-gerida, sem massa crítica, nem cultura de qualidade para ter gente de bom nível nos postos de direcção, seja nas empresas, seja nas escolas, seja nos media, seja no governo (salvo excepções poucas, demasiado poucas)... Neste cantinho de ceguinhos, não é rei quem tem um olho mas quem sabe fazer pose de quem vê, ou seja, quem sabe fazer show e manter a pose de quem é especialista de tudo. Usando a metáfora de um dos meus poucos comentadores, mais descargas na ribeira nos esperam. Nauseante...
E o cantinho que já é só rocha, eucaliptos e betão, a ficar feio por fora e feio por dentro, a ficar muito feio, mas... who cares?

terça-feira, março 27, 2007

Virtudes da democracia IV

Só 8 pessoas presas por corrupção? Povo exemplar.

Desvaloriza-se na imprensa e na blogoesfera o estúpido concurso televisivo e acho que sim, é estúpido, mas não seria bom não reconhecer no resultado um sinal de mau agoiro. A impunidade do crime e da corrupção grassando alegremente em regimes democráticos está na base de quase todas as ditaduras que se apresentam saneadoras disto e daquilo... No entanto, e a meu ver, não há qualquer incompatibilidade entre democracia e repressão do crime seja ele qual for, incluíndo o económico que, aliás, raramente é só económico, trata-se precisamente da base da democracia a aplicação da lei a todos, sejam eles cidadãos comuns ou cidadãos poderosos.
Quem poderá ganhar com a desconfiança nas instituições? Como estamos na UE, todos acham que não há perigo de ditaduras, pois, mas Le Pen foi à segunda volta. Por cá a reentrada de Portas não assusta, o homem vem com um discurso moderado e ainda bem, mas sabemos como é bem capaz de fazer o outro também: não esquecerei as suas palavras pouco antes de se retirar, dizendo (parafraseando) que tinha estado a segurar os seus militantes, que tinham estado reféns do politicamente correcto... A frase fez-me pensar, lembro-me também que Portas não esclareceu, pelo menos naquele momento, o que queria dizer.
Quem tem projectos de intolerância é quem ganha com o excesso de tolerância das democracias. A situação actual é complexa e seria bom que alguém a estudasse. É que temos, em regime democrático, um governo com forte dose de intolerância política e com preocupações de limpeza, começando, está bem de ver, pela casa alheia (o caso U. Independente será único?) . Acontece que, simultaneamente a casos de indemnizações milionárias a compensar exonerações seguidas de renomeações muito estranhas, com ratificação ou mesmo por iniciativa governamental, em empresas onde o Estado está representado, há todo um discurso sobre limpeza e transparência, há anúncios de medidas a tomar contra a alta corrupção...

Seja como for, hoje, com os poucos dados que tenho (só das notícias daqui e dali, claro) e arriscando a ter que me corrigir um dia destes, devo dizer que não me parece nada má escolha o PGR actual. Parece que talvez O PGR e Morgado consigam alterar algo. Seja como for, resta a esperança.