Mostrar mensagens com a etiqueta PCP. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta PCP. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, julho 20, 2007

Análise de Fernando Rosas

Agora mais claro, Fernando Rosas não falou em "deriva liberal", o que disse foi contundente: o PS estaria, na sua opinião, a fazer a política da direita, com isso ocupando o espaço político do PSD, o que explicaria a derrota deste partido em Lisboa. Eu diria mais: o PS também ocupa grande parte do espaço político do CDS, o que também explicará parcialmente a derrota em Lisboa deste partido, pois é estranho que o PSD diminua sem que cresça o CDS. À esquerda há sérios problemas na ocupação do lugar deixado vago pelo PS.

sábado, abril 28, 2007

Ética: Pina Moura e a incubadora

Reflexão para os "puros" do PCP se ainda os há, se alguma vez os houve: o que houve e/ou há no partido que fez/faz dele incubadora dos "Pina Moura", das "Zitas" e dos "Zés Camelos"?


Disclaimer ( não tenho tempo para responder nos tribunais sumários do regime do regime facho- socialista. Tenho medo pois)
Tudo isto que acima escrevi, claro, me quer parecer no meu mundo ficcionado, não quer dizer que se refira a Portugal. Nem mesmo se confirma que o dono do IP se reveja neste conteúdo. Estamos no domínio da literatura, único lugar onde podemos ainda ter liberdade de expressão de opinião quanto a figuras públicas no poder.

quarta-feira, abril 25, 2007

25 de Abril na AR

A missa correu bem, fora o doidinho cujo discurso gritado ninguém compreendeu.

Maria de Belém esteve bem, num discurso denso de referências, deu uma boa aula que também ninguém compreendeu. Disse "correcto/a", umas seis vezes, pelo menos: seria mensagem ao chefe do executivo? Talvez, mas muito subliminar.

A oposição à esquerda marcou os temas mais gravosos, zurziu, nada de novo a leste do paraíso, mas é importante que sobretudo nestes dias "sagrados" se afirmem as verdades e não apenas se dêem umas voltas na sopa morna dos consensos de um regime já consolidado.

Paulo Rangel esteve muitíssimo bem. Gostei do discurso mas sabemos que nada daquelas palavras se traduz em oposição às medidas de fundo do governo. Na realidade, para o essencial do mais gravoso que há a fazer para impor o capitalismo selvagem em Portugal, os senhores do PSD estão de acordo e pensam: deixa-os fazer a eles o mais odioso, nós ganhamos a dois carrinhos: quando lá chegarmos está já tudo feito e entretanto encaixamos dividendos eleitorais com o descontentamento, sem termos que fazer nada...

O PR fez perguntas, boas perguntas, acho bem, mas que comece por si próprio, não lhe fica bem (nem pode) pairar sobre os meninos grisalhos, levianos e egoístas da geração contemporânea da revolução do 25 de Abril: ele sabe disso e por isso usou o "nós", mas o tom e a pose não corresponderam a um acto de contrição.

terça-feira, março 27, 2007

Maria de Lurdes: passeio no passeio da avenida

Um ano relativamente tranquilo para o Ministério da Educação. Dois dias ou três de uma greve inconsequente no 1º período e nem uma no segundo. Parece estar tudo a favor, sindicatos, ministra, secretários de Estado, eles entendem-se todos muito bem. Há mais uma greve marcada para Maio, com a função pública, de um dia, para picar o ponto, já que um sindicato deve fazer pelo menos 1 dia de greve por ano, quanto mais não seja para isso mesmo, mostrar que é sindicato e não governo, evitar a confusão que pode surgir dada a grande promiscuidade entre os dois. A classe, por outro lado, até lhe convém, um diazinho para marcar posição e nem se nota muito no fim do mês.
Uma classe com brio teria encetado uma greve contínua até o ME recuar no seu repugnante estatuto da carreira, no ignóbil concurso a comendadores, no concurso de professores que parece não ser, também, pacífico.
Algumas escaramuças aqui e ali, mas na generalidade, um passeio no passeio da avenida por onde se passeia o presidente do conselho, José Sócrates Sousa.