sábado, maio 05, 2007

LISBOA, empresas municipais e a "paisagem"

Há por lá diamantes de facto, é só vê-los, os corvos, a chegar. Eu queria rir à gargalhada como o Trocas-te no contra informação mas não consigo, não acho gracinha nenhuma, e empresas municipais há-as por todo o lado. Claro que Lisboa é a grande cloaca dos euros à fartazana mas por todo o lado é o mesmo, gente a enriquecer à custa da corrupção, do dinheiro dos contribuintes e do tráfego de influências, todos na boa, ou são todos anjinhos? É só Lisboa, Felgueiras, Oeiras e os outros conhecidos? Na paisagem restante só há gente de bem nas câmaras e empresas adjacentes?
A autonomia que todos prezam, a autonomia com dinheirinho dos contribuintes, é essa a mãe de todos os males. A promiscuidade entre câmaras e interesses imobiliários é filha dessa autonomia entendida como auto-gestão, rebaldaria. NÃO PODE CONTINUAR ASSIM, as pessoas são pessoas, não mudarão tão cedo, são corruptas ou corruptíveis, salvo excepções demasiado poucas. OS SISTEMAS é que se têm que mudar.
O tribunal de contas tem que ter um protagonismo muitíssimo maior e tem que se garantir que qualquer irregularidade é imediatamente detectada, e corrigida e o tribunal não tem essa capacidade, tem que ter outra instituição como braço forte. O ministério público investiga, não demite ninguém. Os responsáveis devem ser obrigatória e preventivamente demitidos e, após prova de dolo em tribunal, penalizados nas suas contas pessoais.
Como se faz? Sem dotação ao tribunal de contas, dificilmente; sem se garantir que o tribunal de contas é independente dos partidos, também muito dificilmente, sem uma instituição que execute compulsivamente as determinações do Tribunal, muitíssimo dificilmente.



Disclaimer ( não tenho tempo para responder nos tribunais sumários do regime do regime facho- socialista. Tenho medo pois)
Tudo isto que acima escrevi, claro, me quer parecer no meu mundo ficcionado, não quer dizer que se refira a Portugal. Nem mesmo se confirma que o dono do IP se reveja neste conteúdo. Estamos no domínio da literatura, único lugar onde podemos ainda ter liberdade de expressão de opinião quanto a figuras públicas no poder.

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