sexta-feira, maio 04, 2007

Génios, marionetas, chicos espertos e imperativo categórico I

Não sendo o caso de Lisboa, não estando minimamente interessada na política da capital se não nas suas implicações políticas nacionais, a reflexão que hoje faço NADA tem a ver com Lisboa e a sua câmara.

Apenas me quero referir ao problema que me preocupa hoje: o chico espertismo ou esperteza chica, como queiram. É que há, infelizmente, aqueles que denunciam situações apenas quando os imediatos prejudicados são eles próprios e aplaudem outros chicos espertos como se fossem génios, quando precisam deles e até ao momento em que deixam de precisar deles. Esses, que assim procedem, são também chicos espertos e acham-se muitíssimo inteligentes: o outro para eles existe apenas enquanto lhes serve e vêem-no enquanto marioneta de si próprios- chegam até a pensar que a vida do outro foi talhada pela sua manipulação genial. Incluem-se neste tipo de chicos espertos aqueles que nunca tendo votado à esquerda e nutrindo até simpatias pelo ditador Salazar (vendo-se a si próprios como pertencendo a uma elite que só existe na cabeça deles, de onde aliás excluem todos à excepção deles próprios e dalguns -poucos- de entre aqueles que estão no seu circulozinho) encontram lata para se dirigirem a um partido de esquerda, para conseguirem os apoios de Deus e do diabo, julgando que tiveram, com esta diligência, um rasgo de genialidade e que ninguém os topa... (continua)

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