quarta-feira, agosto 29, 2007

Nós do Porto-suplemento

No post anterior apresentámos o principal problema no acesso ao aeroporto Sá Carneiro - a sua pura e simples omissão nas indicações de direcção dos novos acessos, para quem sai da A1, tornando muito difícil uma tarefa que, fora esse pormenor incómodo, parece ter sido muito agilizada pelos trabalhos realizados. Só neste país, de facto, se pensa uma obra com pés e cabeça e a seguir se termina a mesma só com os pés. A cabeça não foi usada na definição de placas indicadoras de direcções. Há também um pouco de sadismo que não referi no post anterior.
A indicação da faixa a escolher é, em muitos momentos, simplesmente cruel. Pensamos que a estrada vai dividir-se em duas direcções e colocamo-nos na faixa correcta (a nosso ver). Havendo quatro faixas teremos que nos colocar na terceira se queremos ir para onde nos manda a tabuleta com duas setinhas para baixo a indicar as faixinhas a ocupar: mais à frente percebemos que era tudo mentira, a estrada continua com 4 pistas todas para os mesmos destinos havendo mesmo uma situação em que há duas tabuletas azuis indicando ambas exactamente as mesmas direcções. Descobrimos que fizemos figura de idiotas durante muitos kms, circulando na terceira pista a uma velocidade moderada, quase perigosa considerando aquela a que circulam os entendidos no labirinto, quando apenas nos queríamos colocar na faixa da direita da nova estrada (com duas faixas, pensávamos) depois daquilo que imaginávamos ser uma bifurcação.
Com toda a atenção na estrada e nas tabuletas não foi possível registar fotograficamente os melhores momentos. Tarefa que pensamos dever ser de um ACP ou outra associação semelhante, já que quem decidiu não se dá ao trabalho de verificar, pelo menos de vez em quando, se ficou tudo bem feito. Quanto ao aeroporto, esta situação arrasta-se. Já tínhamos sido rogados por amigos de Holanda que escrevesse carta às autoridades turísticas. Tinham alugado carro e dado umas voltas pelo país e no regresso, viram sérias dificuldades em encontrar o tal aeroporto. Pensei que entretanto o problema se tinha resolvido Infelizmente, não, e desta vez terei mesmo que escrever a carta, acho que vou começar pelo ACP. C´os diabos não é um aeródromo!

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