sábado, janeiro 13, 2007

Inquietações várias para 2007

Pois... Já calculava que a EDP iria causar perplexidades não apenas no meu cérebro. Afinal é o contribuinte que paga a diferença entre o custo real e o preço de venda.E pagará duas vezes: na continha que vai sendo actualizada e nos impostos. Entretanto a EDP alegremente encaixa os lucros da operação anti-concorrencial.
Como resposta às interrogações da Comissão, temos a indiferença total e arrogante do menino porta-voz do governo. De onde lhes virá tanta displicência para não dizer arrogância? Talvez lhes venha do mesmo ente antes citado: o contribuinte que deu a maioria a este conjunto de iluminados.
Quanto a Paulo Macedo: deixem lá o homem e vigiem o trabalho desenvolvido em E.P.s e Institutos públicos vários por directores cujo trabalho é medíocre,demitam-nos ou reduzam-lhes os pagamentos e privilégios, libertem-se de assessores redundantes e, nos postos estratégicos, aluguem por bom preço (se tiver que ser) os bons mercenários cuja acção tem os holofotes em cima... O contribuinte aceitará o regime de excepção, desde que saiba que o contrato fica a depender da consecução de objectivos concretos.
Entretanto vindo do chão, um tremor já se sente, uma agitação frenética e quase secreta: não ouvem o rumor surdo das térmitas? A agitação de presidentes disto e daquilo a tentar manter o tacho e o inerente taco?
Agora mudam-se os estatutos dos politécnicos: será para garantir a democracia ou para assegurar a eternização no poder das cliques instaladas?

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