sábado, março 03, 2007

Se Rómulo de Carvalho concorresse a titular

O ME, ao lançar à discussão este aborto jurídico chamado concurso para professor titular conta com a divisão entre os professores. Claro que quem viu algumas licenciaturas a sair das ESEs e das abertas não gostou muito...Claro que quem não esteve a matar a cabeça com os graus de mestre e doutor acha bem que nada pesem... Mas ele há mestrados e mestrados e cada vez mais o doutoramento tem muitíssimo que se lhe diga, é ler algumas teses...
No entanto, neste concurso,o que é sobrevalorizado é o papel de manga de alpaca e de ter estado recentemente a mandar nos outros, isso sim. Note-se que 4 anos de presidente do executivo dá 36 pontos (desde que seja no período de 1999 a 2006), enquanto o doutoramento (que representava, no passado, 5 a 6 anos de trabalho, feito em muitos casos sem reduções de serviço) é valorizado com 30 pontos apenas.
O que é quase certo é que Rómulo de Carvalho (se, por hipótese, tivesse havido um concursinho assim no tempo dele) muito provavelmente não seria colocado em vaga de titular se, por exemplo e por acaso, nos 6 anos anteriores ao concurso não tivesse estado a orientar estágios, coisa que fez durante muitos anos, como sabemos!

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